Com a redemocratização e o surgimento de um sistema multipartidário, as eleições municipais perderam um pouco de sua essência de refletir o desejo dos eleitores. Os resultados se tornaram mais difíceis de interpretar, gerando controvérsias sobre os vencedores e perdedores.
Ao analisar as eleições municipais mais recentes, verifica-se que candidatos da direita brasileira conquistaram um maior número de capitais, seguidos pelos centristas e, por último, pela esquerda. De acordo com o IPESP-Analítica, ferramenta de estudo da opinião pública, os candidatos da direita lideram as intenções de voto em 73% das capitais e 63% das cidades com mais de 200 mil eleitores, enquanto a esquerda é a preferência em 15% das capitais e menos de 23% das grandes cidades.
A corrida eleitoral está apenas começando, e as campanhas podem alterar as preferências dos eleitores. No entanto, as pesquisas revelam que a direita tem sido eficaz nas eleições municipais, o que reflete seu domínio também em outras instâncias políticas. Com isso, partidos como União Brasil e PSD, juntamente com o PL de Bolsonaro, lideram as pesquisas de intenções de voto nas eleições municipais.
Esses dados evidenciam a força da direita no cenário político brasileiro, refletindo-se no Congresso Nacional, onde esse campo político tem grande representatividade. A dinâmica das eleições municipais segue em constante evolução, e as próximas campanhas certamente trarão novas reviravoltas e surpresas, mostrando a natureza imprevisível da política nacional.