Um dos pontos destacados no inquérito envolve figuras conhecidas como Moraes e Gilmar, mencionando uma portaria do Ministério da Justiça de 2019 que restringia visitas em presídios federais. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estaria apurando ações de uma ONG e uma advogada para derrubar essa portaria, evidenciando a complexidade das relações políticas e jurídicas envolvidas.
Além disso, foram encontrados documentos apócrifos, produzidos em um gabinete da Câmara, que mencionavam supostas ligações de Moraes e Gilmar com criminosos. Por exemplo, especulou-se que um primo da advogada do PCC teria sido nomeado por Moraes para a pasta da Justiça, o que se revelou inverídico, uma vez que Moraes já ocupava uma posição no Supremo Tribunal Federal.
Diante dessas revelações, torna-se evidente a importância de uma investigação criteriosa e transparente, para expor e punir qualquer desvio de conduta. A sociedade merece saber como seu dinheiro público está sendo utilizado, principalmente quando se trata de órgãos de inteligência que têm um alto custo para os contribuintes. Os investigadores da Polícia Federal precisam melhorar suas técnicas de investigação, para não serem comparados aos “lixeiros” da gestão anterior da Abin.
Em suma, a bisbilhotagem paralela revela não apenas questões de privacidade e ética, mas também a necessidade de uma atuação mais profissional e transparente por parte dos órgãos de inteligência e de investigação. A sociedade espera e merece respostas claras e a punição de qualquer irregularidade que seja encontrada nesse processo.