Bienal do Livro: Recordes de vendas, emocionantes encontros e novidades literárias agitam o evento multicultural de São Paulo

Na semana em que a Bienal do Livro abriu as suas portas ao público, todas as atenções do meio literário estavam voltadas para o evento que reúne amantes da leitura de todas as idades e segmentos. Com a presença de diversas tribos e gerações, a 27ª edição da Bienal foi um sucesso de público e de vendas, contrariando a máxima de que os brasileiros não gostam de ler.

Durante o primeiro final de semana do evento, foi possível observar a lotação máxima e recordes de vendas em diversas editoras presentes no local. Além dos números expressivos, o impacto da leitura foi evidenciado nos encontros emocionantes entre fãs e autores renomados. Mesas de debates com escritores LGBTQIA+, como Elayne Baeta, Clara Alves e Stefano Volp, geraram grande comoção entre os presentes, com momentos de emoção e empolgação.

No sábado, o influenciador e autor Felipe Neto falou sobre Machado de Assis para uma plateia jovem, recebendo aplausos calorosos e aproveitando para criticar o prefeiturável Pablo Marçal. No domingo, o popular autor de thrillers Raphael Montes surpreendeu seus fãs ao anunciar a adaptação de um de seus livros, “Dias Perfeitos”, para uma série de TV que será lançada no ano seguinte.

Além dos destaques da Bienal, novos lançamentos literários também foram divulgados, como “Apostando no Amor” de Lynn Painter, “Eu, Luiz de Freitas, Mr. Wonderful” de Dininha Morgado e “Só Porque…” de Matthew McConaughey. A programação completa da próxima edição da Flip também foi divulgada, com presenças ilustres como Felipe Neto, Mohamed Mbougar Sarr, Luiz Antonio Simas e Patrícia Campos Mello.

A presença do ex-presidente Lula na Bienal do Livro gerou celebração por parte dos editores, que enxergaram sua presença como um reconhecimento à importância da leitura. No entanto, o atraso na compra de livros didáticos e literários para escolas públicas por parte do governo federal e municipal foi motivo de preocupação, deixando estudantes e editoras no limbo.

Nesta edição, a Colômbia foi o país homenageado, visando promover a cultura do país vizinho e fortalecer os laços culturais entre Brasil e Colômbia. O ministro da Cultura colombiano, Juan David Correa, defendeu o trabalho artesanal de divulgação de livros e escritores, destacando a importância do evento para a promoção da leitura e da cultura no Brasil.

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