De acordo com a mídia estatal chinesa, Xi Jinping pediu que os Estados Unidos parem de armar Taiwan e apoiem a “reunificação pacífica” da China. Biden, por sua vez, confirmou ter reiterado a posição norte-americana de que Taiwan faz parte da China.
Em meio a essas questões, a ilha de Taiwan reivindica sua soberania e se prepara para realizar eleições nos próximos meses. Além disso, os dois líderes concordaram em conter o fluxo de fentanil, um poderoso opioide cuja matéria-prima vem da China e que tem causado mortes nos EUA, e também prometeram trabalhar em avanços na inteligência artificial.
Biden destacou que, apesar das diferenças, as conversas com Xi são sempre simples e diretas. Ele também afirmou que a relação entre os EUA e a China é “competitiva” e reiterou um velho ditado norte-americano, afirmando que “confia, mas verifica”.
O líder norte-americano também chamou Xi Jinping de ditador, esclarecendo que se refere ao fato de que ele lidera um país comunista. A reunião entre os líderes das duas superpotências aconteceu nos Jardins Filoli, em São Francisco, e foi encerrada com uma caminhada pelas exuberantes áreas verdes da propriedade.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou que a reunião foi importante para “injetar certezas e aumentar a estabilidade num mundo turbulento e em mudança.”
Diante disso, a retomada do diálogo entre os líderes das duas maiores potências mundiais é um sinal positivo, mas as tensões em relação a questões como Taiwan ainda estão presentes. O cenário geopolítico continua sendo um ponto sensível e de grande importância para o equilíbrio mundial. A reunião entre Biden e Xi marca um capítulo importante nas relações internacionais e continuará sendo acompanhada de perto por todo o mundo.
