Repórter São Paulo – SP – Brasil

Beryl provoca menos danos do que o previsto e não impacta fornecimento de petróleo nos EUA; Powell aguarda mais dados antes de considerar corte de juros.

O furacão Beryl, que ameaçou causar estragos significativos nas infraestruturas afetadas e afetar o fornecimento de petróleo, acabou causando menos danos do que o previsto. Esse foi o veredito dos analistas do mercado financeiro, que acompanharam de perto os desdobramentos do fenômeno climático.

Ricardo Evangelista, analista da ActivTrades, destacou que os impactos do furacão foram menores do que o esperado, aliviando os temores em relação ao fornecimento de petróleo. Já Matt Britzman, da Hargreaves Lansdown, afirmou que Beryl não terá um grande impacto nos mercados petrolíferos americanos, trazendo um certo alívio para os investidores.

Além do furacão, outro ponto de destaque para os investidores foi o depoimento de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, perante o Congresso dos Estados Unidos. Powell mencionou avanços modestos em relação à inflação e ressaltou a necessidade de mais dados positivos antes de considerar um corte nas taxas de juros, o que poderia impulsionar a demanda.

Phil Flynn, da Price Futures Group, mostrou-se otimista em relação à evolução dos preços do petróleo, citando a última publicação da Agência de Informação sobre Energia. A agência elevou suas estimativas de demanda global por petróleo e revisou para cima o preço do barril para o segundo semestre do ano, fixando-o em 89 dólares.

Diante desses acontecimentos, o mercado financeiro demonstrou certa estabilidade e otimismo em relação ao cenário econômico, mesmo diante dos desafios climáticos e das incertezas geopolíticas. A expectativa é de que o setor petrolífero possa se manter resiliente e continuar em trajetória de crescimento nos próximos meses.

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