Benjamín Labatut desafia a fronteira entre ficção e realidade em ‘MANIAC’, seu novo livro de não ficção

O renomado jornalista, em sua coluna semanal, admite sua preferência pela leitura de obras de não ficção em detrimento da ficção e atribui essa escolha aos leitores. Segundo ele, a dedicação em comentar um livro novo a cada semana faz com que a maior parte de seu tempo de leitura seja direcionada para obras de não ficção, por acreditar que o que não é ficção deve ter prevalência sobre o inventado em um jornal.

Apesar disso, o jornalista abriu uma exceção para o livro “MANIAC”, o novo lançamento do escritor Benjamín Labatut. Segundo ele, Labatut opera nos limites entre a ficção e a realidade, utilizando a vida de cientistas e outros personagens históricos como matéria-prima para suas obras. O livro “MANIAC” aborda a vida do físico austríaco Paul Ehrenfest, do matemático húngaro John von Neumann e do jogador sul-coreano Lee Sedol, explorando suas situações de ruptura em meio a mudanças de paradigma.

O escritor é elogiado pela habilidade de transformar assuntos potencialmente áridos em leitura agradável, por mais que dela emerjam dilemas morais impossíveis. O jornalista destaca também sua simpatia pela personalidade de Von Neumann, apontando o hiper-racionalismo do matemático como um fator que poupou o mundo de conflitos a quente entre EUA e URSS.

O texto é permeado por links que direcionam o leitor para informações complementares sobre os personagens e temas abordados no livro, reforçando a preocupação do jornalista em oferecer um conteúdo completo e aprofundado.

No entanto, mesmo com a dedicação à leitura de livros de não ficção, o jornalista reconhece a importância da ficção e acredita que os leitores também devem ter acesso a conteúdos ficcionais, demonstrando uma preocupação em equilibrar a oferta de ambos os gêneros literários aos seus leitores.

Através de seu texto, o jornalista apresenta uma reflexão interessante sobre a prevalência da não ficção sobre a ficção em seu trabalho e demonstra abertura para explorar novos horizontes literários.

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