Belo Horizonte liderava o ranking das capitais brasileiras com o maior número de dias sem chuva neste ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Brasília, Goiânia, Cuiabá e Palmas também têm enfrentado problemas semelhantes devido à estiagem extrema.
Meteorologistas apontam que a estiagem, especialmente em Minas Gerais, está relacionada a dois fatores: o fenômeno meteorológico El Niño do ano passado, que resultou na diminuição da umidade na região, e às altas temperaturas no Oceano Atlântico no Hemisfério Norte, que deslocaram as chuvas para o norte da América do Sul, diminuindo a umidade no Brasil.
A expectativa é que as chuvas voltem com maior volume a partir da primeira quinzena de outubro, trazendo alívio para a população e amenizando os impactos da seca prolongada. Essa mudança no padrão de precipitação é aguardada com ansiedade pelos moradores da região, que têm sofrido com os efeitos da estiagem.
A previsão é de que a regularização das chuvas traga benefícios para a agricultura, a qualidade do ar e o abastecimento de água na região, contribuindo para a melhoria das condições de vida da população. É importante ressaltar a importância de medidas de conservação e uso consciente dos recursos hídricos para garantir a sustentabilidade ambiental e o bem-estar de todos.