Os custos estimados para as obras de infraestrutura necessárias para a COP30 giram em torno de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões, sendo parte desse valor proveniente de verbas de Itaipu e do BNDES, além de recursos da gestão estadual do Pará. A capacidade do aeroporto local também é um desafio a ser enfrentado para garantir o sucesso do evento.
O governador do Pará, Helder Barbalho, garantiu que Belém estará pronta para receber a COP30 e proporcionar uma experiência extraordinária. Apesar dos questionamentos sobre a capacidade da cidade em sediar o megaevento, o político enfatizou que não há possibilidade de mudança no local da conferência.
A expectativa é que a capital paraense possa receber até 50 mil pessoas durante a COP30, sendo que a cidade atualmente dispõe de 18 mil leitos disponíveis. Além das soluções inovadoras para hospedagem, como a adaptação de escolas e prédios antigos em hotéis, outras medidas estão sendo estudadas, como a utilização de casas de luxo em condomínios de alto padrão.
A Vila COP, uma instalação provisória para cerca de mil pessoas, e a reforma de prédios antigos na zona portuária estão entre as iniciativas do governo para ampliar a oferta de leitos durante a conferência. Também está sendo considerada a construção de hospedagens provisórias no estádio do Mangueirão, caso seja necessário.
Com esforços para aprimorar a infraestrutura e garantir a acomodação de autoridades e líderes mundiais, Belém se prepara para sediar um dos maiores eventos climáticos do mundo, colocando a Amazônia no centro das discussões sobre mudanças climáticas. A cidade busca se posicionar como um anfitrião de excelência, recebendo a COP30 com estrutura e soluções criativas para garantir o sucesso do evento.