BC determina recolhimento das notas da primeira família do real para evitar falsificações e garantir segurança no mercado

O Banco Central (BC) determinou recentemente que todas as notas da primeira família do real devem ser recolhidas pelas instituições financeiras. Essa decisão marca o fim de uma era, já que essa primeira família do real é agora destinada ao desaparecimento, assim como aconteceu com a antiga cédula de R$ 1 há duas décadas.

Essa mudança é parte de um processo iniciado há mais de dez anos, quando o BC introduziu a segunda família do real com o objetivo de aumentar a segurança das notas, tornando mais difícil a falsificação, e facilitar a interação de pessoas com deficiência visual, graças às marcas em relevo presentes nas novas cédulas.

Além disso, as notas da segunda família do real apresentam novos elementos de segurança, como faixas holográficas, quebra-cabeças, fios de segurança, microimpressões e números escondidos. As dimensões das notas também foram alteradas, com cada valor tendo um tamanho diferente, em contraste com a primeira família em que todas as cédulas eram do mesmo tamanho.

Segundo o BC, cerca de 3% das cédulas em circulação atualmente são da primeira família do real. Com a segunda família em circulação há 12 anos, as cédulas mais antigas já não estariam em condições adequadas para circulação, o que poderia gerar dificuldades logísticas para a cadeia de execução dos serviços de meio circulante.

Essa mudança marca mais um capítulo na história do real, que teve sua origem com o Plano Real, implementado há 30 anos para controlar a inflação e estabilizar a moeda brasileira. A introdução do real em 1994 foi parte de um plano de controle da inflação que começou a ser desenvolvido em 1993, e desde então a moeda passou por diversas transformações e aprimoramentos. A circulação das notas da primeira família do real chega agora ao seu fim, enquanto o real continua a se adaptar às mudanças econômicas e tecnológicas dos tempos atuais.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo