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Base de Tarcísio de Freitas fecha acordo com bancada do PT para encerrar semestre na Assembleia Legislativa de São Paulo

O governo de Tarcísio de Freitas, do partido Republicano, enfrenta dificuldades para consolidar sua base de apoio na Assembleia Legislativa de São Paulo. Para encerrar o primeiro semestre legislativo, o governo teve que recorrer a um acordo com a bancada do PT, de acordo com informações dos parlamentares.

Os problemas atuais estão relacionados à insatisfação com o ritmo de pagamento de emendas impositivas, que são essenciais em ano eleitoral. Através dessas emendas, os deputados conseguem direcionar recursos para as gestões dos candidatos que apoiam em suas cidades. As regras eleitorais estipulam que esses pagamentos devem ser realizados até o dia 6 de julho.

Além disso, há um desconforto em relação à proximidade do governador com o prefeito Ricardo Nunes, do MDB, em detrimento do coach Pablo Marçal, do PRTB, preferido por parte da bancada bolsonarista. Na última terça-feira, a base do governo na Alesp não conseguiu votar projetos prioritários devido à falta de quórum. No dia seguinte, também não foi possível confirmar a presença de 48 deputados para votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2024.

Diante das dificuldades, os líderes da base de Tarcísio firmaram um acordo com os parlamentares do PT, garantindo a presença necessária para votar o projeto da LDO. Em troca, o governo abriu mão de votar projetos de seu interesse e votou projetos de parlamentares do PT, PCdoB e PV.

O deputado Teonilio Barba, do PT, criticou a falta de habilidade política do governador com sua base no parlamento, ressaltando que dois projetos prioritários só foram aprovados na terceira tentativa. Barba apontou que a LDO só teve quórum com o voto contrário da oposição, evidenciando a falta de compromisso da base do governador com o estado de São Paulo.

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