O ministro ressaltou a importância de punir condutas inadequadas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro. Segundo Barroso, o STF não pode deixar de analisar casos relevantes, pois isso poderia gerar um precedente perigoso, onde apoiadores de autoridades políticas poderiam se sentir encorajados a invadir instituições importantes, como o Congresso Nacional, o palácio presidencial e o próprio Supremo.
Além disso, Barroso refutou a ideia de que o STF tenha adotado uma postura conservadora em suas decisões recentes. Ele citou como exemplo o encerramento de um caso que envolvia uma mulher trans impedida de usar o banheiro feminino em um shopping, destacando que a maioria dos ministros entendeu que não havia uma questão constitucional a ser julgada.
Embora tenha sido voto vencido em algumas decisões, Barroso ressaltou que o trabalho no tribunal colegiado visa encontrar soluções justas e constitucionalmente adequadas, e não apenas vencer ou perder. Ele também comentou sobre a mudança na revisão da vida toda, explicando que o efeito retroativo ocorreu por um “acidente de composição”, e não por interferência política.
Em resumo, as declarações de Luís Roberto Barroso refletem a postura do STF em relação a temas sensíveis e controversos, evidenciando a busca por soluções justas e equilibradas no âmbito jurídico do país.