A desaceleração da economia chinesa tem sido motivada por diversos fatores, incluindo os riscos de dívida de governos locais e um crescimento global mais lento. Esse cenário contrasta com anos anteriores à Covid, nos quais a China manteve uma média anual de crescimento de 6%. A expectativa para 2023 é que a taxa de crescimento alcance os 5% estipulados como meta por Pequim, mas a mudança de patamar acende o alerta de analistas.
Os efeitos dessa desaceleração já são sentidos no país, com o desemprego entre os jovens dobrando desde 2019 e chegando a 21%. Externamente, a tendência é que a desaceleração chinesa tenha impactos globais, uma vez que a China é a segunda maior economia do mundo, além de ser a maior exportadora e importadora do planeta.
Em meio a esses desdobramentos, o podcast Café da Manhã desta sexta-feira (29) abordou a desaceleração da economia chinesa, analisando os motivos que levaram a esse cenário e discutindo os impactos para o mundo. O programa entrevistou o professor da New York University Shanghai e da Fundação Dom Cabral Rodrigo Zeidan, colunista da Folha.
O Café da Manhã é publicado diariamente no começo do dia e, neste episódio, foi apresentado pela jornalista Gabriela Mayer, com produção de Carolina Moraes, Daniel Castro e Maurício Meireles, além da edição de som por Thomé Granemann. O episódio está disponível no Spotify, um serviço de streaming parceiro da Folha e especializado em música, podcast e vídeo.
Por meio dessa iniciativa, o podcast abordou um tema relevante e atual, permitindo aos ouvintes uma análise aprofundada sobre a situação econômica na China e seus possíveis desdobramentos para o cenário global.