No ano passado, o banco central já havia introduzido uma nota de 2.000 pesos, que atualmente é a de maior valor disponível no país. Agora, a introdução das cédulas de 10.000 e 20.000 pesos acontece em um momento de preocupação com a hiperinflação, especialmente após a divulgação de dados que mostram a taxa de alta dos preços ao consumidor atingindo o seu nível mais elevado desde a década de 1990.
A iniciativa do banco central surge em meio à posse do novo presidente ultraliberal, Javier Milei, que busca evitar a hiperinflação com rígidas medidas de austeridade. Milei assumiu o cargo em um momento de grande desafio econômico para o país sul-americano, que tem enfrentado uma crise financeira e uma escalada da inflação.
A decisão de introduzir as notas de maior valor pode ser vista como uma tentativa de dar resposta à escalada da inflação e à desvalorização da moeda, o que tem impactado negativamente a economia argentina e gerado instabilidade no país.
Diante desse cenário, muitos argentinos têm enfrentado dificuldades financeiras, com o aumento dos preços e a desvalorização do dinheiro. A decisão de colocar em circulação notas de 10.000 e 20.000 pesos pode ser vista como uma tentativa de facilitar as transações e lidar com a situação econômica desafiadora.
Espera-se que a introdução das novas cédulas ajude a mitigar os efeitos da inflação e a proporcionar maior flexibilidade nas transações comerciais e financeiras. No entanto, a medida é vista com certa apreensão, uma vez que reflete a gravidade da situação econômica do país e a necessidade de medidas urgentes para enfrentar a crise.