Bancada da Bala articula projeto para criar cadastro nacional de facções criminosas

Projeto na Câmara propõe criação de cadastro nacional para monitorar facções criminosas

Um projeto de lei que aguarda relator na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados propõe a criação de um cadastro nacional para monitorar facções criminosas, contendo dados biométricos e cadastrais dos integrantes desses grupos. O objetivo é dar suporte às ações de inteligência e de combate a essas organizações.

O projeto é de autoria do deputado Gervásio Maia (PSB-PB), líder do partido na Câmara. Segundo o parlamentar, a criação de um banco de dados oficial ajudará a integrar as informações das facções criminosas e suas áreas de atuação, permitindo a atuação das forças de segurança de forma mais precisa e incisiva.

De acordo com o texto do projeto, o banco de dados será administrado pelo Poder Executivo, possibilitando atuação conjunta com os demais Poderes, órgãos governamentais, estados, municípios e a própria Justiça. Além dos dados cadastrais e biométricos dos integrantes, o cadastro também poderá conter mandados judiciais, ficha criminal, bens apreendidos e extratos e transações bancárias, todos sigilosos.

Além disso, o projeto abre a possibilidade de o banco de dados conter informações enviadas por organizações da sociedade civil, desde que incluam a metodologia utilizada.

Para avançar, o projeto precisa passar pelas comissões de Finanças e Tributação e pela CCJ (Constituição e Justiça e de Cidadania) antes de seguir para o Senado. Caso aprovado, o projeto segue para o Senado sem necessidade de passar pelo plenário, a menos que haja um recurso para que isso ocorra.

A proposta visa aplicar políticas de segurança pública eficientes, buscando fugir dos proselitismos políticos e integrando esforços para o combate às organizações criminosas atuantes no país.

É importante ressaltar que todas as informações contidas no texto do projeto de lei foram baseadas em fontes oficiais e públicas, e que a análise sobre a viabilidade e eficácia da proposta deve ser feita levando em consideração o debate democrático e plural necessário para a construção de políticas públicas eficientes no combate ao crime organizado.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo