Avião soviético Ilyushin Il-76, utilizado para transportar carga pesada, explode em pista de pouso no Mali

Na última semana, um avião soviético Ilyushin Il-76 explodiu enquanto estava em pista de pouso de um aeroporto no Mali. Com capacidade para aguentar até 40 toneladas, essa aeronave é operada por vários países, incluindo a China, e é frequentemente usada para entregar maquinário pesado em áreas muito remotas. O avião foi fabricado entre o início dos anos 1970 e o final dos anos 1990, com cerca de 860 unidades produzidas. No entanto, a produção foi interrompida nesta época.

O modelo passou por atualizações, com uma versão mais recente datada de 2012, que possui 46,6 metros de comprimento, 50,5 metros de envergadura e uma altura do solo de 14,42 metros. Estas informações foram divulgadas pela empresa russa United Aircraft Corporation, fundada por Putin em 2005 e que controla a Ilyushin.

Além disso, o avião soviético pode ser equipado com dois canhões de cano duplo GSh-23 e tem espaço suficiente para abrigar e suspender bombas de queda livre, podendo ainda receber até 225 soldados com armas pessoais. Em 1995, foi desenvolvida uma alteração no modelo que garantia maior alcance de voo e performance do combustível, bem como melhorias nos parâmetros de sustentabilidade. Mais tarde, o Ilyushin passou a contar com motores mais silenciosos, visando se adequar aos requisitos europeus de ruídos.

Com o fim da União Soviética, as aeronaves Ilyushin Il-76 continuam sendo fundamentais para operações que necessitam de transporte pesado e remoto, como a entrega de maquinário em áreas de difícil acesso. Mesmo com a explosão do avião no Mali, o uso desse modelo de aeronave segue sendo comum em diversos países ao redor do mundo. A história deste avião exemplifica como máquinas consideradas antigas ainda possuem funções indispensáveis no contexto atual.

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