As investigações sobre o acidente ainda estão em fase inicial, com especulações sobre a possível formação de gelo nas asas da aeronave sendo considerada como uma das hipóteses. Especialistas apontam que essa é uma ocorrência rara devido aos sistemas eficazes presentes na maioria das aeronaves para evitar o acúmulo de água congelada.
As caixas-pretas da aeronave já estão em Brasília para averiguação, sendo um passo importante na investigação. Em um contexto mais amplo da aviação global, os acidentes fatais ainda ocorrem por diversas razões, como a perda de controle em voo, falhas de sistemas não relacionadas ao motor, saídas de pista na decolagem ou pouso, e problemas relacionados ao combustível.
O fator humano também é apontado como responsável por uma parte significativa dos acidentes aéreos. Estudos indicam que cerca de 49% dos acidentes ocorridos entre 1950 e 2019 foram causados por falhas humanas, seguido por falhas mecânicas e fatores climáticos. A figura do piloto é essencial na aviação, sendo a última linha de defesa em situações adversas.
Em relação às falhas mecânicas, apesar de serem menos frequentes devido aos avanços na tecnologia, ainda representam um risco. A introdução de novas tecnologias pode trazer desafios adicionais, como a necessidade de os pilotos monitorarem os sistemas devido à falta de 100% de confiabilidade da tecnologia.
Por fim, o fator climático também desempenha um papel importante nos acidentes aéreos, com condições adversas desafiando os pilotos e as aeronaves. A mudança climática também é uma preocupação, com o aumento da turbulência e a necessidade de investir em sistemas de previsão e detecção para evitar situações perigosas durante os voos.
Apesar dos avanços na segurança da aviação, os acidentes continuam a ocorrer devido a uma combinação de fatores e desafios que exigem constante atenção e aprimoramento por parte de toda a indústria aérea.
