A ausência do candidato nas inserções televisivas e radiofônicas se deve à cláusula de barreira, que restringe o acesso ao horário eleitoral para os partidos que não atingiram um desempenho mínimo nas últimas eleições para a Câmara dos Deputados. O partido de Marçal, PRTB, não elegeu nenhum parlamentar nas últimas eleições, o que o impede de participar das propagandas eleitorais.
Enquanto Marçal se mantém fora da mídia, seus adversários têm aproveitado para atacá-lo. Candidatos como Nunes e Tabata Amaral têm usado as inserções na TV e no rádio para acusar Marçal de associação ao PCC e reforçar sua condenação por furto qualificado em 2010. Além disso, Nunes mirou nos eleitores evangélicos ao expor uma fala polêmica de Marçal em relação a um personagem bíblico importante.
Como reflexo desses acontecimentos, a rejeição a Marçal aumentou e sua posição na pesquisa de intenção de votos também foi prejudicada. Antes em empate técnico triplo, o candidato agora figura em terceiro lugar, com 19% das intenções de voto. Isso demonstra que a estratégia de seus oponentes tem surtido efeito na percepção dos eleitores em relação a Marçal durante a campanha eleitoral.