Aumento do PIS/Cofins sobre diesel não deve impactar preço final, garante ministro da Fazenda

Nesta segunda-feira (1º), foi anunciado o retorno da cobrança integral do PIS/Cofins sobre o diesel. O imposto estava zerado desde 2021, mas o governo federal antecipou parte do recolhimento já em setembro deste ano. A partir de hoje, a arrecadação volta a ser integral: R$ 0,35 por litro de diesel.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que a reoneração não deve encarecer o preço que os consumidores pagam pelo litro nos postos de abastecimento. Segundo ele, o aumento da carga tributária sobre o diesel será compensado pelas reduções de preço já anunciadas pela Petrobras.

Haddad afirmou que o impacto esperado da reoneração é de pouco mais de R$ 0,30, porém a Petrobras já havia anunciado um corte de R$ 0,30 no preço do litro do diesel que vende às distribuidoras de combustível. Além disso, a empresa informou que no ano a redução do preço de venda de diesel A para as distribuidoras chega a 22,5%.

O ministro assegurou que essa redução no preço mais que compensa a reoneração que entrará em vigor em 1º de janeiro e garantiu que não há razões para alta do preço com a volta da cobrança dos impostos federais. Pelo contrário, deveria haver uma pequena redução do preço final.

“É para todo mundo ficar atento: quando vier um argumento de aumento de preço, não tem nada a ver. Estamos em um país de livre-mercado; os preços não são tabelados. Mas, no que diz respeito aos preços da Petrobras, neste mês de dezembro o preço do diesel caiu mais que a reoneração de 1º de janeiro”, afirmou Haddad.

Com a volta da cobrança integral do PIS/Cofins sobre o diesel, o governo espera aumentar a arrecadação de recursos para os cofres públicos. A medida pode trazer impactos significativos para o setor de transporte e logística, assim como para a economia como um todo. Resta agora aguardar para saber como essa mudança vai influenciar o mercado e o bolso dos consumidores.

Fica claro que a reoneração do diesel é um assunto que gera reflexos em diferentes áreas e que merece atenção por parte de todos os envolvidos. O governo, por sua vez, se esforça para tranquilizar a população, garantindo que as reduções de preço já anunciadas pelas companhias petrolíferas devem compensar o aumento da carga tributária. Resta aguardar para ver se essas promessas se concretizarão na prática.

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