De acordo com o boletim, os estados da Bahia, Goiás, Paraíba, São Paulo e Sergipe foram os mais afetados pelo aumento de casos de SRAG. Em regiões como o Nordeste, especificamente Bahia, Paraíba e Sergipe, e no estado de São Paulo, o crescimento se concentrou em crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, o que acende o alerta para a necessidade de medidas preventivas específicas para essa faixa etária.
O estudo apontou que sete capitais também apresentam sinais de crescimento nos casos de SRAG, são elas: Aracaju (SE), Brasília (DF), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Esses dados referem-se ao período de 11 a 17 de agosto, e demonstram a gravidade da situação em diversas regiões do país.
Até o momento, já foram notificados 115.152 casos de SRAG em 2024. Destes, 43,1% foram causados pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), 19,1% pelo vírus da influenza A, 7,7% pelo Sars-CoV-2 (Covid-19) e 5% pelo vírus da influenza B. Esses números reforçam a importância de medidas de prevenção e de cuidados redobrados, principalmente diante do aumento de casos em faixas etárias antes menos afetadas.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que a população esteja atenta às recomendações das autoridades de saúde e siga rigorosamente as medidas de prevenção, como o uso de máscaras, a higienização frequente das mãos e o distanciamento social. A colaboração de todos é essencial para conter a propagação dessas doenças e proteger a saúde de toda a população.
