Os dados analisados pela ANP correspondem à primeira e última semanas do ano de 2023, evidenciando o panorama da variação dos preços dos combustíveis ao longo do período. Na última semana, a média da venda do litro da gasolina comum nos postos do país era de R$ 5,58. Já o álcool era comercializado a R$ 3,42, enquanto o diesel era encontrado a R$ 5,86.
Além disso, a ANP relata que desde o dia 1º de janeiro, voltou a valer a cobrança total do PIS/Cofins sobre o combustível. Este imposto estava zerado desde 2021, mas o governo federal antecipou parte do recolhimento já em setembro de 2023. Agora, a arrecadação voltou a ser integral, totalizando R$ 0,35 por litro de diesel.
A retomada da cobrança integral do PIS/Cofins sobre os combustíveis está diretamente relacionada à política tributária adotada pelo governo federal, que busca alternativas para captar recursos diante das necessidades financeiras. Esse movimento pode impactar diretamente o bolso do consumidor, que já se vê pressionado pelos constantes reajustes nos preços dos combustíveis.
Dessa forma, a sociedade e setores da economia que dependem do transporte de cargas e do deslocamento de pessoas acabam sendo afetados pelos aumentos nos preços dos combustíveis. As altas dos valores impactam ainda outros setores da economia, que precisam calcular custos de operação e repassam parte desses aumentos para os consumidores.
É importante que o governo adote medidas que possam equilibrar a tributação dos combustíveis, de modo a minimizar os impactos do aumento de preços para a população. A discussão sobre a política de preços dos combustíveis é essencial para garantir a competitividade econômica e o bem-estar social, tendo em vista a relevância desse insumo para a dinâmica da economia.
