Aumenta para 14 o número de sacerdotes católicos presos na Nicarágua desde 20 de dezembro, denunciam religiosos e ativistas.

No último dia 20 de dezembro, a Nicarágua viu um aumento preocupante no número de sacerdotes católicos presos, alcançando a marca de 14, de acordo com denúncias feitas por religiosos e ativistas humanitários exilados. Entre os detidos está o pároco do município de Santa María de Pantasma, no departamento norte de Jinotega, padre Gustavo Sandino, que foi preso no último dia de 2023.

Essa onda de detenções teve início com a prisão do bispo de Siuna, Isidoro Mora, de acordo com um levantamento feito pela advogada especialista em temas da Igreja, Martha Molina, que atualmente se encontra exilada nos Estados Unidos. A situação na Nicarágua tem gerado preocupações e críticas por parte de diversos setores, tanto dentro do país quanto internacionalmente.

As prisões dos sacerdotes católicos na Nicarágua trazem à tona questões sobre a liberdade religiosa e os direitos humanos no país. Organizações internacionais e defensores dos direitos humanos têm apontado que essa ação do governo nicaraguense é uma clara violação da liberdade de expressão e manifestação religiosa.

Essa onda de repressão contra líderes religiosos também ocorre em meio a um ambiente de instabilidade política e social na Nicarágua, que tem enfrentado protestos e conflitos internos nos últimos anos. A população, incluindo líderes religiosos, tem buscado formas de expressar descontentamento e promover mudanças no país.

Diante desse cenário, as prisões dos sacerdotes católicos são apenas mais um capítulo de um problema maior que a Nicarágua enfrenta. É necessário que a comunidade internacional acompanhe de perto a situação no país e pressione o governo nicaraguense a respeitar os direitos fundamentais de liberdade religiosa e de manifestação. A liberdade de expressão e religiosa é um direito humano básico que deve ser protegido e garantido em todas as sociedades, inclusive na Nicarágua.

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