Essa onda de detenções teve início com a prisão do bispo de Siuna, Isidoro Mora, de acordo com um levantamento feito pela advogada especialista em temas da Igreja, Martha Molina, que atualmente se encontra exilada nos Estados Unidos. A situação na Nicarágua tem gerado preocupações e críticas por parte de diversos setores, tanto dentro do país quanto internacionalmente.
As prisões dos sacerdotes católicos na Nicarágua trazem à tona questões sobre a liberdade religiosa e os direitos humanos no país. Organizações internacionais e defensores dos direitos humanos têm apontado que essa ação do governo nicaraguense é uma clara violação da liberdade de expressão e manifestação religiosa.
Essa onda de repressão contra líderes religiosos também ocorre em meio a um ambiente de instabilidade política e social na Nicarágua, que tem enfrentado protestos e conflitos internos nos últimos anos. A população, incluindo líderes religiosos, tem buscado formas de expressar descontentamento e promover mudanças no país.
Diante desse cenário, as prisões dos sacerdotes católicos são apenas mais um capítulo de um problema maior que a Nicarágua enfrenta. É necessário que a comunidade internacional acompanhe de perto a situação no país e pressione o governo nicaraguense a respeitar os direitos fundamentais de liberdade religiosa e de manifestação. A liberdade de expressão e religiosa é um direito humano básico que deve ser protegido e garantido em todas as sociedades, inclusive na Nicarágua.