Gossett entrou para a história do cinema em 1983 ao se tornar apenas o segundo homem negro a vencer um Oscar, após Sidney Poitier. O prêmio de melhor ator coadjuvante foi concedido por sua interpretação do sargento Emil Foley no filme “A Força do Destino”, um marco significativo para a representatividade negra na indústria cinematográfica.
Em suas memórias, intituladas “An Actor and a Gentleman”, o artista também abordou a questão do racismo que enfrentou no início de sua carreira em Hollywood. Gossett relatou experiências perturbadoras, como a vez em que foi algemado a uma árvore depois de ser parado por caminhar em Beverly Hills à noite, evidenciando as dificuldades e desigualdades que enfrentou como um ator negro na época.
Além disso, o vencedor do Oscar compartilhou sua jornada pessoal de lutas e superações, incluindo batalhas contra o abuso de substâncias que acabou vencendo. Sua trajetória inspiradora reflete não apenas sua contribuição para o cinema, mas também sua dedicação à causa antirracista, como fundador da Fundação Eracism.
Louis Gossett Jr. deixará um legado marcante e duradouro na indústria do entretenimento, sendo lembrado não apenas por seu talento no palco e na tela, mas também por sua coragem e determinação em enfrentar as adversidades e lutar por um mundo mais justo e igualitário.
