O clima do evento era carregado de tensão, com faixas e bandeiras que pediam a saída de Moraes e a anistia aos presos do 8 de Janeiro. Além disso, diversos candidatos a cargos políticos aproveitaram o ato na Paulista para se promoverem, utilizando o palanque como forma de ganhar visibilidade e apoio dos eleitores.
Entre os candidatos presentes, destacaram-se nomes como Ricardo Nunes (MDB), Marisa Helena (Novo) e Pablo Marçal (PRTB), que tentaram utilizar o carro de som para se dirigirem ao público. No entanto, houve relatos de que Marçal foi impedido de falar, o que gerou um embate com o organizador do evento, Silas Malafaia. Malafaia alegou que Marçal estava querendo “lacrar”, insinuando que ele buscava apenas notoriedade.
Os discursos inflamados dos manifestantes refletiam a polarização política que tem tomado conta do país nos últimos anos, com grupos pró e contra o governo protagonizando constantes embates. A presença massiva de apoiadores de Lula e a intensidade das críticas a Moraes e Pacheco demonstram a divisão profunda que permeia a sociedade brasileira atualmente. A expectativa agora é de como essas manifestações podem impactar o cenário político e influenciar os rumos das próximas eleições.