A presença de Bolsonaro e de Malafaia no ato gerou polêmica, já que ambos foram criticados por explorar politicamente a morte de Cleriston. O pastor, conhecido por suas posições conservadoras e alinhamento com o governo, usou o caso como forma de incitar a sua base de apoiadores e atacar a oposição. Já o presidente, que costuma se envolver em controversas em momentos sensíveis, compareceu ao evento e aproveitou para reforçar sua narrativa de perseguição.
Apesar das críticas, o ato contou com a presença de uma multidão de apoiadores de Bolsonaro e Malafaia, que se reuniram para prestar homenagens a Cleriston. Muitos levaram cartazes com mensagens de apoio à família e discursos inflamados clamando por justiça. Enquanto isso, do outro lado, manifestantes contrários ao governo se reuniram para protestar contra a instrumentalização política da morte de Cleriston.
A morte de Cleriston na Papuda gerou debates sobre as condições do sistema prisional e a necessidade de reformas. Além disso, a exploração política do caso levantou questões sobre a ética na utilização de tragédias para fins políticos. A oposição ao governo criticou a presença de Bolsonaro e Malafaia no ato, acusando-os de oportunismo e falta de sensibilidade.
Enquanto isso, a família de Cleriston permanece em luto, buscando respostas sobre as circunstâncias da morte do ente querido. A comoção em torno do caso persiste, e a discussão sobre a forma como a política se apropriou da tragédia continua a gerar controvérsia. A morte de Cleriston deixou um vazio entre seus entes queridos e despertou reflexões sobre os limites éticos na esfera política.