Atletas russos envolvidos em polêmicas nas redes sociais e na política internacional são investigados por quebra de regras de elegibilidade.

Na última quinta-feira (18), um informe publicado revelou que a ciclista russa Alena Ivanchenko foi flagrada dando “like” em uma postagem nas redes sociais que mostrava uma imagem do ditador Joseph Stalin com uma frase polêmica: “Uma trégua com o inimigo é possível após a sua destruição”. Esse ato levantou questões sobre o posicionamento político de atletas russos em meio ao conflito militar em curso.

Além de Ivanchenko, a ciclista Tamara Dronova também foi citada no relatório, acusada de quebrar duas regras: ter conexões com órgãos de segurança e apoiar publicamente a guerra. Outro nome mencionado foi o da canoísta Olesia Romasenko, que é membro do clube desportivo russo CSKA, vinculado ao Ministério da Defesa do país.

O relatório também apontou outros atletas russos que estariam envolvidos em polêmicas semelhantes. Entre eles estão o canoísta Alexei Korovashkov, o nadador Evgenii Somov, a ginasta de trampolim Anzhela Bladtceva e os alertas Mirra Andreeva, Pavel Kotov, Diana Shnaider e Elena Vesnina. Este último chamou a atenção por ter dado “like” em uma postagem que enaltecida as “façanhas militares” de soldados russos, além de publicar mensagens relacionadas ao símbolo ‘Z’, associado às forças armadas russas.

A situação se estendeu também aos atletas bielorrussos, com vários deles sendo apontados no relatório por não cumprirem as regras de elegibilidade estabelecidas. Essas revelações levantam discussões importantes sobre o papel dos atletas em meio a conflitos políticos e como a sua postura nas redes sociais pode influenciar a percepção do público em relação a eles.

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