Os relatos indicam que os pratos com carne disponíveis são servidos em quantidades pequenas e acabam rapidamente, sem reposição imediata. Isso tem causado frustração entre os atletas, que muitas vezes desistem de esperar por mais comida.
Diante desse cenário, os atletas brasileiros decidiram reportar a situação ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que, apesar de não ser responsável pela gestão da Vila Olímpica, pode intervir e buscar uma solução junto ao Comitê Organizador de Paris.
Enquanto esperam por uma resolução, muitos esportistas têm optado por almoçar no Château de Saint-Ouen, um castelo próximo à Vila Olímpica onde o COB montou uma estrutura de apoio à delegação brasileira.
No entanto, um segundo problema surgiu: o catering contratado inicialmente para atender até 6 mil pratos durante as Olimpíadas tem enfrentado dificuldades para suprir a demanda crescente de comida. Delegações de outros países também estariam enfrentando problemas semelhantes, de acordo com relatos dos brasileiros.
Em resposta, o COB confirmou a questão e enviou uma nota explicando que têm buscado uma solução com o Comitê Organizador de Paris, solicitando ajustes para garantir a oferta adequada de proteína para os atletas brasileiros. Enquanto aguardam por uma resposta, a operação de alimentação e a oferta de proteína na base do Time Brasil em Saint-Ouen-sur-Seine foram reforçadas, com grande procura por parte das equipes nacionais.
O problema da falta de carne no refeitório da Vila Olímpica em Paris continua sendo uma preocupação para os atletas brasileiros, que aguardam por uma solução rápida e eficaz para garantir a adequada nutrição durante os Jogos.