Esse ato, que ocorreu a apenas 10 metros da linha de chegada, levou à desqualificação da atleta espanhola. Apesar de terem cruzado a linha mais de três minutos à frente do quarto colocado, as regras são claras quanto à necessidade de manter a ligação entre o atleta e o guia durante toda a prova.
Congost, que já havia conquistado a medalha de ouro na maratona T12 nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, expressou sua decepção com a desqualificação, mas ressaltou que o gesto de soltar a corda foi um ato humano e instintivo de ajudar alguém em dificuldade. A atleta afirmou ao jornal Marca que “não foi desqualificada por trapacear, mas por ser humana”, demonstrando sua integridade durante a competição.
Enquanto Congost perdeu a medalha de bronze, duas atletas de Marrocos conquistaram os dois primeiros lugares na prova, com a japonesa Misato Michishita herdando o terceiro lugar após a desqualificação da corredora espanhola. Este foi um dos momentos marcantes das Paralimpíadas, que também contaram com outra polêmica envolvendo um atleta iraniano que teve sua medalha de ouro retirada devido a gestos considerados políticos durante a competição na categoria F41.
Em meio a essas controvérsias, o espírito esportivo e a superação dos atletas paralímpicos continuam inspirando o mundo, tornando os Jogos Paralímpicos um evento repleto de emoções e histórias de determinação.