A ação foi reivindicada pelo grupo Palestine Action, que celebrou o ato como uma forma de “arruinar” a pintura de Balfour, que ocupou o cargo de secretário de relações exteriores do Reino Unido em 1917, quando o país assinou uma declaração de apoio à criação de um “lar nacional para os judeus na região da Palestina”. Essa declaração é vista por historiadores como o marco inicial dos conflitos entre árabes e israelenses que assolam o Oriente Médio até os dias de hoje.
O Trinity College lamentou o ocorrido e afirmou que a polícia foi informada sobre o vandalismo na obra de arte. Apesar disso, nenhuma prisão foi feita, mas a polícia britânica abriu uma investigação para apurar o caso.
Este episódio se soma a uma série de ataques a obras de arte que vem ocorrendo em diversos museus ao redor do mundo, onde ativistas têm utilizado diferentes formas de protesto, como colar as mãos em obras ou jogar tinta e comida sobre os quadros. O vandalismo artístico se tornou uma ferramenta de manifestação política e social, gerando debates sobre os limites da liberdade de expressão e da preservação do patrimônio cultural.
Diante desse cenário, a discussão sobre o vandalismo como forma de protesto e a proteção do patrimônio histórico se torna ainda mais relevante, provocando reflexões sobre os impactos dessas ações no mundo artístico e na sociedade como um todo.