Um vídeo que circulou nas redes sociais registrou o momento em que a dupla lançou o caldo vermelho contra a proteção, após ultrapassarem a barreira diante da obra-prima mais notória do mundo. As ativistas estavam vestindo camisetas da organização que representam.
Em um comunicado à imprensa, a Risposte Alimentaire afirmou que o protesto foi realizado com o intuito de chamar a atenção para a necessidade de proteger o ambiente e fontes de alimentos. Segundo a organização, o ato faz parte de uma série de manifestações planejadas para sensibilizar a opinião pública sobre questões relacionadas à segurança alimentar e a preservação do meio ambiente.
O Museu do Louvre, que é o lar da “Mona Lisa” desde 1797, se pronunciou sobre o ocorrido, afirmando que as medidas de segurança foram imediatamente acionadas e que as autoridades foram informadas sobre o incidente. O vidro que protege o quadro não foi danificado, e a pintura não sofreu nenhum dano.
Vale ressaltar que o ato das ativistas repercutiu negativamente entre os visitantes e autoridades, que condenaram veementemente a ação. O vandalismo contra obras de arte, especialmente aquelas de grande importância histórica e cultural, é considerado um crime e pode acarretar em consequências legais para os responsáveis.
Esse episódio levanta discussões sobre os limites do ativismo e as formas de protesto em uma sociedade democrática. Apesar de suas intenções, as ativistas acabaram por desrespeitar um patrimônio cultural de relevância global, gerando polêmica e indignação. Se por um lado o ativismo é essencial para promover mudanças e conscientizar a população, por outro, é importante que as manifestações sejam realizadas de maneira responsável e respeitosa.