De acordo com a prefeitura, o espaço não tinha aval para funcionar, e por isso o frigorífico foi interditado. A chefe do Serviço de Inspeção Municipal de Porto Alegre (SIM-POA) acrescentou que um processo administrativo deve ser aberto, e os responsáveis terão prazo para se defender e podem receber outras penalidades.
A chefe do SIM-POA de Campinas, Tereza Abujamra, revelou que o frigorífico comprava carne de segunda categoria e produzia carne moída, hambúrgueres e almôndegas. Ela ressaltou ainda que esses produtos não podem ser feitos com qualquer tipo de carne, e é proibido o uso de miúdos. Os produtos eram distribuídos em sacos de 5 kg e 10 kg para restaurantes em Campinas e municípios da região, como Indaiatuba.
A descoberta do frigorífico clandestino levanta preocupações sobre a segurança e a procedência dos alimentos vendidos em estabelecimentos comerciais. A população precisa se sentir segura ao consumir produtos alimentícios, e a descoberta desse frigorífico ilegal coloca em xeque os sistemas de fiscalização e controle de qualidade.
Além disso, a questão do descarte inadequado dos alimentos também é alarmante, uma vez que isso pode gerar problemas ambientais e de saúde pública. O fato de que estabelecimentos comerciais estavam recebendo esses produtos também indica uma possível cadeia de distribuição irregular.
Diante disso, as autoridades precisam intensificar os esforços de fiscalização e buscar meios de garantir que a população tenha acesso a alimentos seguros e de qualidade. A descoberta desse frigorífico clandestino é um lembrete da importância de vigilância e regulação adequadas no setor de alimentos.