Repórter São Paulo – SP – Brasil

Ataques planejados contra Gaza podem ter “consequências devastadoras” para 1,4 milhão de pessoas, alerta diretor-geral da OMS.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou sua preocupação com os ataques planejados contra Gaza e alertou sobre as consequências devastadoras para os 1,4 milhão de pessoas que vivem na região e que têm pouco acesso a assistência médica. Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defendeu a necessidade de atacar o que ele chamou de “último bastião do Hamas”, ressaltando que tem um plano detalhado para garantir a segurança dos civis e solicitou a evacuação da população de Rafah.

Os ataques recentes resultaram em mortes e ferimentos, com pelo menos 67 pessoas mortas e dezenas de feridos em Rafah, enquanto os confrontos entre as Forças de Defesa de Israel e o Hamas continuam. Segundo relatos do Ministério da Saúde, desde o início do conflito, mais de 28.000 palestinos foram mortos por ataques israelenses e milhares ficaram feridos, com 85% da população sendo deslocada à força.

Essa situação é preocupante, pois coloca em risco a vida de centenas de milhares de pessoas que vivem em condições precárias e sofrem com a falta de acesso a serviços médicos e humanitários. Além disso, a escalada do conflito torna ainda mais difícil alcançar um acordo de paz duradouro na região.

A comunidade internacional tem o papel crucial de intermediar um cessar-fogo e de buscar soluções diplomáticas para acabar com o sofrimento da população civil. A OMS e outras organizações humanitárias estão prontas para oferecer assistência médica e auxílio humanitário, mas é fundamental que haja um compromisso real das partes envolvidas em buscar soluções pacíficas e duradouras.

O mundo acompanha com preocupação a escalada do conflito em Gaza e espera que as lideranças envolvidas estejam dispostas a buscar uma saída pacífica para a situação, respeitando a vida e a dignidade de todos os que estão sendo afetados por essa crise. A paz é o único caminho para garantir a segurança e o bem-estar das populações envolvidas.

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