Ataques israelenses matam dezenas em Gaza, deixando moradores desesperados e indefesos.

A cidade de Gaza foi palco de mais uma tragédia nesta semana, com ataques israelenses que resultaram na morte de dezenas de pessoas e deixaram centenas de feridos. Segundo autoridades de saúde locais, 97 pessoas foram confirmadas como mortas e 130 ficaram feridas durante os ataques nas últimas 24 horas.

Dentre os relatos de tragédia e dor, a história de Dina al-Shaer se destaca. Ela lamentou a perda de seu irmão e da família dele, que foram mortos em um ataque que atingiu sua casa pouco depois da meia-noite. “Eles levaram as pessoas que eu amo, levaram um pedaço do meu coração”, declarou Dina em meio à dor da perda.

As imagens da destruição são chocantes. A mesquita al-Farouk, no centro de Rafah, foi transformada em placas de concreto, e as fachadas dos prédios adjacentes foram destruídas. Testemunhas relataram que quatro casas foram atingidas no sul da cidade e mais três no centro. O impacto dos bombardeios foi descrito como o mais pesado desde um ataque israelense à cidade há dez dias.

A população local vive em constante medo e desespero. Moradores como Jehad Abuemad, de 34 anos, relatam a impossibilidade de dormir devido aos sons das explosões e dos aviões sobrevoando a cidade. “Podíamos ouvir crianças chorando em tendas próximas. As pessoas aqui estão desesperadas e indefesas, e Israel está mostrando seu poder sobre elas”, desabafou Jehad.

Além das perdas humanas, o bombardeio atingiu duramente a infraestrutura da cidade. Pelo menos 20 pessoas foram mortas pelo bombardeio de duas casas em uma parte central da Faixa de Gaza. Esta é a única outra área substancial que ainda não foi invadida pelas forças israelenses em seu ataque de cinco meses.

A situação na cidade é cada vez mais crítica, com a população vivendo em estado de constante vulnerabilidade. As autoridades locais clamam por uma intervenção internacional para cessar os ataques e garantir a segurança da população civil. Enquanto isso, a comunidade internacional observa atentamente a escalada da violência na região.

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