O cenário é de desespero, com os habitantes de Rafah ocupando cada centímetro da cidade e sem ter para onde ir. Um dos moradores, Rezik Salah, expressa a preocupação com a possibilidade de massacres e destruição iminente. Desde o início do conflito, em 7 de outubro, quando homens armados do Hamas invadiram as defesas da fronteira para atacar cidades israelenses, o saldo é devastador. Cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, foram mortas durante os ataques do Hamas, e cerca de 250 reféns foram levados de volta para Gaza, segundo registros israelenses.
Em resposta, Israel lançou um bombardeio maciço e uma ofensiva terrestre, resultando na morte de cerca de 28.000 palestinos, a maioria civis, de acordo com autoridades médicas em Gaza, controlada pelo Hamas. Além disso, o conflito ameaça se espalhar por todo o Oriente Médio, com troca de tiros entre Israel, Hezbollah do Líbano, explosões na Síria, no Iraque e no Iêmen.
Recentemente, no Líbano, um ataque israelense teve como alvo uma figura palestina próxima ao Hamas, resultando na morte de três pessoas. A situação é alarmante e a comunidade internacional tem se mobilizado para buscar uma solução política e humanitária para este conflito que já traz consequências devastadoras para a região do Oriente Médio. A falta de perspectiva de paz é uma preocupação global, e medidas urgentes são necessárias para proteger a vida dos civis indefesos nessa situação de extrema vulnerabilidade.