O relatório também revelou que a maioria das mordidas está associada a atividades como surf, esportes de prancha, natação, snorkel e mergulho livre. Os surfistas e praticantes de esportes de prancha foram responsáveis por 42% dos incidentes em 2023, seguidos por nadadores com 39%. A prática de snorkel e mergulho livre representou 13% dos ataques, enquanto os 6% restantes foram classificados como “outros”.
Além disso, o relatório destacou que a Austrália teve o maior número de mortes devido a ataques de tubarões, com quatro casos registrados. Os EUA e outros países como Bahamas, Egito, México e Nova Caledônia também registraram mortes como resultado de incidentes com tubarões. No entanto, o Brasil não teve nenhuma morte relacionada a ataques de tubarões no último ano.
Esses dados levantam questões sobre a segurança de atividades aquáticas em áreas conhecidas por serem habitats naturais de tubarões. As autoridades competentes e organizações de conservação da vida marinha precisam colaborar para implementar medidas que possam prevenir tais incidentes e garantir a segurança de banhistas, surfistas e praticantes de esportes aquáticos. A conscientização sobre o comportamento e os padrões de atividade dos tubarões também é fundamental para educar o público sobre como evitar conflitos no ambiente marinho. Ao mesmo tempo, é importante ressaltar que os ataques de tubarões ainda são eventos relativamente raros em comparação com a frequência das atividades humanas próximas aos habitats desses animais.