Ataques de Israel matam civis palestinos, incluindo crianças, com bombardeios constantes e impactos na infraestrutura de Gaza.

Os conflitos entre Israel e Palestina têm impactado gravemente a população que habita a região, com a intensificação dos debates sobre propostas de cessar-fogo e pressão para que civis sejam poupados. Enquanto isso, a situação na Palestina tem se tornado cada vez mais crítica, com centenas de mortes por dia, a maioria delas de crianças e adolescentes.

O mais recente bombardeio ao campo de refugiados de Jabalia, em Gaza, resultou na morte de pelo menos 110 pessoas e deixou mais de 100 feridas, de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza. Este ataque fez com que o número de mortos do lado palestino se aproximasse de 19 mil desde o início da ofensiva, em 7 de outubro. As vítimas deste ataque foram enterradas em covas coletivas perto do hospital Kamal Adwan, que foi recentemente destruído.

Além disso, o hospital Al-Shifa, que há muito tempo virou alvo de Israel, está enfrentando uma situação desesperadora. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o hospital está prestando apenas serviço de estabilização básica de trauma, sem sangue para transfusões e quase nenhum profissional de saúde para cuidar do fluxo constante de pacientes. A OMS descreveu a situação como uma “cena de horror completa”.

A escassez de água potável e a falta de higiene também têm se mostrado perigosas para a população de Gaza, de acordo com Ricardo Martinez, coordenador de logística da organização Médicos Sem Fronteiras. Ele alertou que o sistema de água não está mais funcionando e as pessoas têm acesso a apenas um litro de água por dia, para beber, lavar e cozinhar.

Estas condições precárias estão resultando em desafios ainda maiores para a população, com a falta de combustível e eletricidade intensificando o impacto do conflito. Sem combustível, os moinhos não estão em funcionamento, o que afeta a distribuição de alimentos. A situação é tão desesperadora que caminhões vindo do Egito estão descarregando ajuda para outros caminhões em Gaza, porém, sem combustível, não conseguem se movimentar e distribuir a ajuda.

Diante destes impactos devastadores, a comunidade internacional tem se mobilizado para buscar maneiras de cessar os conflitos e proteger a população civil afetada por esta crise humanitária. A pressão por um cessar-fogo e a proteção dos civis têm se tornado cada vez mais urgentes diante da gravidade desta situação.

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