Em uma entrevista exclusiva ao programa “20 MINUTOS” no canal de Youtube de Opera Mundi, Osama Hamdan, representante do Hamas no Líbano, afirmou que os ataques promovidos pelo grupo têm como alvo apenas militares israelenses. Ele argumentou que a propaganda do governo de Benjamin Netanyahu está ocultando essa informação.
Segundo Hamdan, após o ataque de 7 de outubro, Israel divulgou uma lista com cerca de 600 nomes, dos quais mais de 80% eram militares em serviço. No entanto, depois disso, pararam de declarar os nomes. Hamdan questionou por que o governo israelense parou de divulgar essa informação importante, afirmando que se continuassem, a comunidade internacional descobriria a verdade sobre o alto número de militares mortos nos ataques.
Essas declarações intensificam o debate sobre a conduta de Israel durante os ataques à Faixa de Gaza. Enquanto o governo israelense afirma estar atacando apenas alvos militares, os números das vítimas civis levantam dúvidas sobre essa alegação. A falta de transparência por parte de Israel, ao parar de divulgar os nomes das vítimas, também gera questionamentos sobre a veracidade das informações fornecidas pelo país.
A comunidade internacional acompanha de perto a situação em Gaza, com apelos cada vez mais urgentes por um cessar-fogo imediato e negociações para pôr fim à violência. Organizações de direitos humanos têm denunciado os ataques israelenses como violações graves dos direitos humanos, especialmente em relação ao alto número de vítimas civis, incluindo crianças.
Enquanto isso, a população de Gaza continua a sofrer com os ataques, que causam não apenas mortes, mas também danos graves à infraestrutura e afetam a vida diária dos palestinos. A crise humanitária se agrava a cada dia, com falta de água, alimentos e serviços básicos.
É fundamental que a comunidade internacional se mobilize para pressionar Israel a interromper os ataques e retomar as negociações para uma solução pacífica. A vida de milhares de civis palestinos está em jogo, especialmente a de crianças inocentes que estão sendo traumatizadas e perdendo suas vidas nesse conflito. A paz e a estabilidade na região dependem de um esforço conjunto para acabar com a violência e buscar uma solução justa e duradoura para o conflito entre Israel e Palestina.