Ataques aéreos em posições militares pró-iranianas na Síria matam 23 combatentes, Israel é apontado como provável responsável.

Vinte e três combatentes ligados ao Irã, incluindo cinco sírios, quatro membros do Hezbollah libanês, seis iraquianos e oito iranianos foram mortos em uma série de ataques aéreos perto da fronteira com o Iraque. Segundo a Organização Não Governamental (ONG) que reportou o incidente, pelo menos nove ataques aéreos visaram posições militares, e acredita-se que os ataques foram realizados por forças israelenses.

Os ataques foram inicialmente atribuídos aos Estados Unidos, mas o diretor da ONG afirmou que eles foram “provavelmente israelenses”. Questionado sobre a possibilidade de um ataque dos EUA no leste da Síria, um oficial militar dos EUA negou que seu país tenha realizado qualquer ataque defensivo durante a noite em questão.

De acordo com a ONG, os ataques ocorreram em meio a um aumento de hostilidades por parte de grupos pró-iranianos contra o exército dos EUA na Síria e no Iraque. Além disso, um carregamento de armas do Iraque e um depósito de munição foram alvos de grandes explosões.

Os ataques aéreos reacendem as tensões na região, em um contexto de escalada de violência desde o início do conflito em Gaza, em 7 de outubro. Israel intensificou seus ataques na Síria desde o ataque do movimento palestino Hamas em seu território, e embora raramente assuma a responsabilidade por esses ataques, o país declarou repetidamente que não permitiria que o Irã expandisse sua presença na Síria, especialmente por meio do Hezbollah.

Nenhuma reivindicação de responsabilidade foi feita pelo incidente, o que apenas aumenta a incerteza em relação aos atores por trás dos ataques. No entanto, a situação ressalta a complexa e tensa natureza das relações na região, com potenciais desdobramentos tão voláteis quanto imprevisíveis.

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