De acordo com as autoridades de saúde do Hamas, o ataque atingiu em cheio a escola, onde centenas de pessoas estavam buscando abrigo, e deixou dezenas de feridos. Imagens divulgadas pela mídia local mostram o desespero dos feridos sendo levados para hospitais improvisados em meio a uma nuvem de fumaça e destroços.
O governo israelense ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ataque, mas as Forças de Defesa de Israel afirmaram em comunicado que estavam agindo para atingir alvos militares legítimos na Faixa de Gaza. Segundo o comunicado, o local atingido era usado como base para lançamento de foguetes contra território israelense.
Os últimos dias têm sido marcados por intensos confrontos entre as forças israelenses e grupos armados palestinos, como o Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Israel afirma que os ataques são uma resposta aos disparos de foguetes e balões incendiários lançados a partir da Faixa de Gaza, enquanto os palestinos acusam Israel de provocar a violência com suas políticas de ocupação e repressão.
A comunidade internacional tem expressado preocupação com a escalada do conflito e feito apelos por um cessar-fogo imediato. O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou o ataque à escola em Gaza e pediu um fim imediato às hostilidades. Estados Unidos, União Europeia e diversos países árabes também têm se manifestado a favor de um cessar-fogo e de negociações para resolver a crise.
Enquanto isso, a população civil na Faixa de Gaza sofre as consequências dos confrontos, enfrentando a destruição de infraestruturas, a escassez de suprimentos médicos e a perda de vidas. A situação humanitária na região é cada vez mais preocupante, e a busca por uma solução diplomática que ponha fim ao conflito se torna ainda mais urgente.