Ataque israelense mata 50 pessoas em escola da Faixa de Gaza, anuncia Ministério da Saúde do Hamas.

Neste sábado, um ataque israelense contra uma escola na Faixa de Gaza resultou na morte de pelo menos 50 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas. O ataque ocorreu em meio aos crescentes confrontos entre Israel e grupos palestinos, que já duram mais de uma semana, e tem gerado preocupações sobre a escalada do conflito na região.

De acordo com as autoridades de saúde do Hamas, o ataque atingiu em cheio a escola, onde centenas de pessoas estavam buscando abrigo, e deixou dezenas de feridos. Imagens divulgadas pela mídia local mostram o desespero dos feridos sendo levados para hospitais improvisados em meio a uma nuvem de fumaça e destroços.

O governo israelense ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ataque, mas as Forças de Defesa de Israel afirmaram em comunicado que estavam agindo para atingir alvos militares legítimos na Faixa de Gaza. Segundo o comunicado, o local atingido era usado como base para lançamento de foguetes contra território israelense.

Os últimos dias têm sido marcados por intensos confrontos entre as forças israelenses e grupos armados palestinos, como o Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Israel afirma que os ataques são uma resposta aos disparos de foguetes e balões incendiários lançados a partir da Faixa de Gaza, enquanto os palestinos acusam Israel de provocar a violência com suas políticas de ocupação e repressão.

A comunidade internacional tem expressado preocupação com a escalada do conflito e feito apelos por um cessar-fogo imediato. O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou o ataque à escola em Gaza e pediu um fim imediato às hostilidades. Estados Unidos, União Europeia e diversos países árabes também têm se manifestado a favor de um cessar-fogo e de negociações para resolver a crise.

Enquanto isso, a população civil na Faixa de Gaza sofre as consequências dos confrontos, enfrentando a destruição de infraestruturas, a escassez de suprimentos médicos e a perda de vidas. A situação humanitária na região é cada vez mais preocupante, e a busca por uma solução diplomática que ponha fim ao conflito se torna ainda mais urgente.

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