Segundo relatos da Defesa Civil, o ataque atingiu um prédio onde estavam abrigados civis deslocados pelo conflito entre Israel e Palestina. As vítimas incluíram mulheres e crianças, que não tiveram chance de escapar do bombardeio.
O ataque provocou uma onda de condenação por parte de diversos países e organizações internacionais, que pediram um cessar-fogo imediato na região e o fim da violência que vem assolando Gaza. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, classificou o ataque como um “ato totalmente injustificável e inaceitável” e pediu uma investigação independente para apurar as circunstâncias que levaram a essa tragédia.
Israel, por sua vez, alegou que o prédio atingido era utilizado como base pelos militantes do Hamas, grupo considerado terrorista por Israel e por diversos países ocidentais. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defendeu a ação afirmando que o país está apenas se defendendo dos ataques do Hamas e que não vai negociar com “terroristas que buscam a destruição de Israel”.
Enquanto isso, a população de Gaza sofre com a violência e os constantes bombardeios, que têm devastado a região e deixado um rastro de morte e destruição. Organizações humanitárias alertam para a grave crise humanitária que assola a região e pedem um esforço conjunto da comunidade internacional para garantir a segurança e o bem-estar dos civis afetados pelo conflito.