Os gêmeos, um menino e uma menina, nasceram há apenas quatro meses, frutos de 11 anos de casamento de Abu Anza. Ela estava em choque com a brutalidade do ataque, questionando a justiça em tirar a vida de inocentes que estavam apenas dormindo em sua casa. Com lágrimas nos olhos, ela lamentou: “Estávamos dormindo, não estávamos atirando e não estávamos lutando. Qual é a culpa deles? Como vou continuar a viver agora?”.
A ofensiva israelense na região já ceifou milhares de vidas desde o início da guerra, deixando um rastro de destruição e desolamento. Mais de 30 mil pessoas perderam suas vidas, e a população de Gaza enfrenta um cenário desolador, com a maioria dos habitantes desabrigados e lutando para sobreviver em meio ao caos.
Na triste cena da perda dos membros da família Abu Anza, corpos eram enfileirados em sacos pretos, revelando a crueldade do ataque. Homens choravam sobre os corpos, implorando a Deus por misericórdia e consolando uns aos outros em meio à dor compartilhada.
A comunidade internacional tem sido instada a intervir e buscar soluções para evitar novas tragédias como essa, que ceifam vidas inocentes e destroem famílias inteiras. Enquanto isso, Abu Anza e tantos outros sobreviventes enfrentam o desafio de reconstruir suas vidas e encontrar esperança em meio à escuridão que se abateu sobre suas casas e seus corações.