Repórter São Paulo – SP – Brasil

Ataque em Gaza deixa vítimas e destruição; Al Jazeera relata prédios destruídos e Israel mira infraestrutura do Hamas.

Na última terça-feira (31/10), um ataque em Gaza deixou um rastro de destruição. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, o ataque resultou em 50 mortes e 150 feridos. O chefe da sucursal da TV Al Jazeera na região, Wael Dahdouh, afirmou que vários prédios foram destruídos, e as fotografias tiradas na noite anterior mostram crateras largas no chão ao lado dos prédios atingidos.

De acordo com as Forças de Defesa de Israel, o objetivo do ataque era atingir a infraestrutura subterrânea do Hamas, grupo palestino que controla a Faixa de Gaza. Porém, o Hamas alega que as vítimas eram “mártires” e que entre os mortos estavam reféns sequestrados durante uma invasão a Israel no dia 7 de outubro. Israel, por sua vez, afirma que entre as vítimas fatais há uma “grande quantidade de terroristas” de uma célula importante do Hamas.

Testemunhas dos ataques descreveram a cena como um “terremoto”. Ragheb Aqal, morador da região, relatou que viu a destruição, com casas queimadas sob escombros e pedaços de corpos espalhados. Filmagens e fotos mostram centenas de pessoas procurando por vítimas nos escombros, com destaque para um homem segurando uma peça de roupa ensanguentada e chorando ao dizer que estavam enchendo sacolas com crianças.

Os feridos também contaram histórias angustiantes. O enfermeiro Mohammed Hawajreh, do hospital Al-Shifa, relatou que crianças chegaram ao hospital com feridas profundas e queimaduras severas, muitas delas gritando e perguntando por seus pais.

Além disso, a Anistia Internacional acusou Israel de ter usado munição de fósforo branco em áreas civis no sul do Líbano entre os dias 10 e 16 de outubro. Essa munição não é totalmente proibida, mas seu uso contra civis viola leis internacionais, pois o fósforo queima a pele, danifica órgãos e pode causar sufocamento. A organização de direitos humanos pede uma investigação sobre esses ataques, considerando-os como crimes de guerra por se tratarem de “ataques indiscriminados” que feriram civis e danificaram infraestruturas civis.

Esses acontecimentos preocupam e geram uma grande comoção na comunidade internacional, que busca uma solução pacífica para o conflito entre Israel e Palestina. Enquanto isso, a população de Gaza sofre com as consequências dos ataques, clamando por justiça e ajuda humanitária.

Sair da versão mobile