O alto líder dos houthis, Mohamed Ali al-Houthi, havia alertado que a Itália se tornaria alvo caso participasse de ataques contra o Iêmen. Ele defendeu que o país europeu deveria manter uma postura neutra no confronto entre israelenses e palestinos, pedindo ainda que pressionasse o governo de Benjamin Netanyahu para encerrar os ataques contra Gaza.
A situação se torna ainda mais delicada porque a Itália lidera a nova missão da União Europeia para proteger a navegação no Mar Vermelho dos ataques dos houthis. Essas agressões começaram após Israel iniciar uma guerra contra o Hamas em Gaza, em retaliação ao massacre ocorrido em outubro.
Diante desse cenário tenso, o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, destacou o papel fundamental da Marinha italiana na defesa do direito à livre navegação na região. Já o ministro da Defesa, Guido Crosetto, condenou veementemente os ataques terroristas dos rebeldes, classificando-os como uma grave violação do direito internacional.
Com a escalada da tensão e esse novo capítulo de hostilidades, a comunidade internacional se vê diante de um desafio complexo e urgente para buscar uma solução pacífica que restabeleça a estabilidade na região do Mar Vermelho. A Itália, como protagonista nesse conflito, terá um papel crucial nas negociações e na busca por um cessar-fogo que evite maiores tragédias e prejuízos.