A atitude de Marçal foi duramente condenada por figuras como Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB), que pediram a intervenção da Justiça diante do caso. Nunes classificou a postagem como um crime e clamou por celeridade na análise das provas, afirmando que era necessário acabar com esse tipo de jogo sujo na eleição para a maior cidade do país.
Marçal foi rotulado como “mentiroso” e “pessoa má” pelo atual prefeito, que ainda apontou a possibilidade de ele agir da mesma forma em relação a outros candidatos. Tabata Amaral foi ainda mais incisiva, defendendo a prisão do candidato do PRTB e o classificando como um perigo para a sociedade.
Por outro lado, Datena, amigo de Boulos, não se pronunciou diretamente sobre o caso, mas sua campanha emitiu uma nota assinada por José Aníbal, presidente do PSDB na capital, condenando veementemente a ação de Marçal. Da mesma forma, Baleia Rossi, coordenador da campanha de Nunes, lamentou o baixo nível ético da campanha em São Paulo, ressaltando a importância de respeitar os limites democráticos.
A situação se agravou com a live realizada por Jair Bolsonaro, na qual ele expressou apoio a Nunes e criticou posturas divergentes de outros apoiados, reforçando sua parceria com o candidato do MDB. Enquanto isso, Nunes continuou sua campanha, percorrendo a região de Sapopemba ao lado de aliados políticos e familiares, em busca de apoio para as eleições municipais.
Em meio a toda essa controvérsia, a atitude de Pablo Marçal trouxe à tona a importância do respeito aos princípios éticos e democráticos no cenário político, ressaltando a necessidade de punição para a disseminação de informações falsas e difamatórias que visam manipular a opinião pública em períodos eleitorais.
