Ataque a tiros em show de rock mata 137 pessoas em Moscou; Rússia contesta envolvimento do Estado Islâmico e acusa os EUA.

Na última segunda-feira, a Rússia contestou veementemente as afirmações dos Estados Unidos de que o grupo militante Estado Islâmico teria orquestrado um brutal ataque a tiros em uma casa de shows nos arredores de Moscou, que resultou na morte de 137 pessoas e deixou outras 182 feridas. O governo russo acusou Washington de tentar acobertar a situação na vizinha Ucrânia, em meio a tensões crescentes entre os dois países.

O terrível ataque, que foi considerado o mais mortal dentro da Rússia em duas décadas, ocorreu durante um show da banda de rock da era soviética Picnic, realizado no Crocus City Hall. Quatro homens armados invadiram o local na noite de sexta-feira e abriram fogo contra a multidão presente, sem mostrar qualquer tipo de piedade ou misericórdia.

Após intensas investigações, pelo menos quatro suspeitos foram presos sob acusação de terrorismo, sendo que pelo menos um deles seria oriundo do Tajiquistão. Os indivíduos foram conduzidos separadamente até o tribunal distrital de Basmanny, localizado em Moscou, onde foram apresentados diante das autoridades para as devidas providências legais.

A presença dos quatro homens no tribunal foi marcada por forte esquema de segurança, com oficiais do Serviço Federal de Segurança acompanhando atentamente cada movimento dos suspeitos. O clima tenso e a comoção eram evidentes, com parentes das vítimas e sobreviventes do terrível atentado em busca de respostas e justiça diante de tamanha tragédia.

Diante de um cenário de dor e luto, as autoridades russas buscam esclarecer os motivos por trás do brutal ataque, ao passo que as investigações seguem em andamento para identificar possíveis cúmplices e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça. Enquanto isso, o país lamenta profundamente a perda de tantas vidas e aguarda por respostas que possam trazer algum alívio em meio a tanto sofrimento.

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