Repórter São Paulo – SP – Brasil

Assistente pessoal de Matthew Perry e médicos indiciados após fornecerem cetamina que causou a morte do ator de “Friends”

O assistente pessoal de Matthew Perry, famoso por seu papel na série “Friends”, juntamente com dois médicos e duas outras pessoas, foram indiciados e acusados de fornecer cetamina que causou a morte do ator. Segundo autoridades, o assistente, um médico e um traficante estavam envolvidos no fornecimento da substância para Perry, que lutava contra o vício em substâncias.

Os promotores da Justiça da Califórnia revelaram que o assistente de Perry e um conhecido trabalharam em conjunto com dois médicos e um traficante para obter grande quantidade de cetamina para o ator nas semanas que antecederam sua morte, em outubro. Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem em sua casa em Los Angeles, com relatórios apontando que a causa da morte foram os efeitos agudos da cetamina em seu organismo.

As acusações foram apresentadas em um tribunal federal e detalharam a participação de Jasveen Sangha, apelidada de “Rainha da Cetamina”, e Salvador Plasencia, conhecido como “Dr. P”. Sangha mantinha uma casa onde mantinha estoque da substância, enquanto Plasencia, um médico de um centro de atendimento de urgência, estava entre os responsáveis por obter a cetamina para Perry.

Além disso, o assistente pessoal de Perry, Kenneth Iwamasa, outro médico, Mark Chavez, e um conhecido do ator, Erik Fleming, foram acusados de conspiração para distribuir a cetamina. As investigações revelaram que eles utilizavam mensagens codificadas para tratar do comércio de drogas, referindo-se à cetamina como “Dr Pepper”, “latas” e “bots”.

A polícia de Los Angeles estava trabalhando em conjunto com a Administração de Repressão às Drogas federal para investigar a origem da cetamina envolvida no caso de Perry. O relatório de autópsia revelou que o ator recebia terapia de infusão de cetamina, mas a quantidade encontrada em seu corpo no momento da morte não condizia com a última sessão de terapia conhecida.

As investigações indicaram que Plasencia, ao fornecer documentos falsificados sobre o tratamento de Perry, estava enganando as autoridades sobre a dosagem de cetamina que estava administrando no ator. Ele teria injetado doses muito acima do recomendado, o que contribuiu para a morte de Perry.

Essas revelações chocantes estão sendo acompanhadas de perto pela imprensa, com uma coletiva de imprensa marcada para esclarecer mais detalhes sobre o caso. A morte de Matthew Perry levanta questões sobre o combate ao abuso de substâncias e o controle de drogas ilícitas no meio artístico e entre pessoas públicas.

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