Moradores do bairro Embaré, onde a família residia, descrevem Darko como uma pessoa discreta e familiar, cujas revelações recentes sobre seu passado foram chocantes para todos que o conheciam. A vizinhança se lembra de sua rotina pacífica, onde ele costumava levar o filho para a escola municipal e comprar cigarros diariamente em uma padaria próxima.
No entanto, as investigações da Polícia Civil de São Paulo revelaram que Darko Geisler vivia clandestinamente no Brasil desde 2014 e era procurado internacionalmente por assassinatos. Sua identidade eslovena era falsa, e suspeitas de que ele poderia ser um matador de aluguel foram reforçadas quando a polícia descobriu que ele era procurado pela Interpol, há uma década, por crimes cometidos no Leste Europeu.
Além disso, houve a descoberta de que suas impressões digitais coincidiam com as de um homem suspeito de um assassinato em Montenegro, país vizinho da Sérvia, de onde Darko era natural. A esposa do sérvio alegou desconhecer os supostos crimes do marido, e a polícia ainda não identificou o mandante e o executor do assassinato, nem as motivações por trás do crime.
A polícia continua suas investigações para detalhar as ligações de Darko com outras ações violentas e homicídios na Europa, além de procurar possíveis conexões com outros criminosos na região. O caso ainda está em andamento, e as autoridades seguem em busca de respostas sobre o passado sombrio do assassino que vivia clandestinamente em Santos.