Assassinato de Marielle Franco completa seis anos e investigação se aproxima de desfecho com novas prisões de mandantes e envolvidos.

A noite de 14 de março de 2018 ficou marcada pela trágica morte da vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio de Janeiro. A parlamentar, de apenas 38 anos, foi brutalmente assassinada enquanto voltava para casa após participar de uma reunião com mulheres negras na região da Lapa. Acompanhada pelo motorista Anderson Gomes e pela assessora parlamentar Fernanda Chaves, Marielle foi vítima de um ataque covarde que chocou o país.

O crime ocorreu na rua Joaquim Palhares, na altura da Praça da Bandeira, quando um veículo Chevrolet Cobalt prata se aproximou do carro da vereadora e efetuou nove disparos contra ela. Marielle foi atingida por três tiros na cabeça e um no pescoço, enquanto o motorista Anderson foi alvejado três vezes nas costas. Os assassinos fugiram rapidamente do local, deixando para trás um rastro de violência e impunidade.

A polícia logo identificou a arma utilizada no crime como uma pistola 9 milímetros e suspeitava que o veículo dos criminosos vinha seguindo Marielle desde a Lapa. Investigações apontaram que o ataque foi premeditado, já que os atiradores tinham conhecimento da posição da vereadora dentro do veículo, mesmo com os vidros escurecidos. O assassinato de Marielle Franco causou comoção nacional e internacional, levantando questões sobre segurança pública e direitos humanos.

Após um longo período de investigações, em março de 2019, dois ex-policiais foram presos sob a suspeita de envolvimento no crime. Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram apontados como os executores do assassinato, enquanto novos desdobramentos levaram à prisão de outros possíveis envolvidos, como o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão.

Acompanhando de perto o desenrolar das investigações, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, destacou a importância de garantir a justiça para Marielle e seu motorista. Com o desfecho cada vez mais próximo, o caso continua a ecoar como um símbolo de luta contra a violência e a impunidade no país.

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