Ásia enfrenta onda de calor sem precedentes, mas Paquistão registra queda na temperatura média mensal no meio da crise climática.

Recentemente, enquanto grande parte da Ásia enfrenta uma onda de calor sem precedentes, o Paquistão viu sua temperatura média mensal diminuir para 23,67 graus, em comparação com a média usual de 24,54 graus. Este dado chama a atenção para a situação climática do país, que é o quinto mais populoso do mundo, com 240 milhões de habitantes, e está entre os mais vulneráveis às mudanças climáticas.

Segundo Zaher Ahmad Babar, porta-voz dos serviços meteorológicos do país, essa redução na temperatura pode ser explicada pela influência da mudança climática nas tendências meteorológicas. Ele ressalta a importância desse fator para as variações climáticas cada vez mais imprevisíveis na região.

Apesar de o Paquistão afirmar ser responsável por menos de 1% das emissões globais de gases de efeito estufa, o país está cada vez mais sujeito a fenômenos meteorológicos extremos, como as monções destrutivas que geralmente ocorrem no início de julho. Em abril deste ano, a província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do país, registrou o número mais alto de mortes por causa desses fenômenos, com 84 mortes, incluindo 38 crianças, e 3.500 casas danificadas.

Esses eventos extremos ressaltam a urgência de medidas para lidar com as mudanças climáticas e proteger as populações vulneráveis. O aumento da frequência e intensidade desses fenômenos meteorológicos extremos coloca em evidência a necessidade de ações tanto a nível local quanto global para minimizar os impactos das mudanças climáticas. A situação no Paquistão serve como um alerta para a importância de se buscar soluções sustentáveis para garantir a segurança e o bem-estar das populações em todo o mundo.

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