As recentes eleições no Parlamento da União Europeia, que resultaram em ganhos significativos para partidos de extrema direita, refletem a força e a influência crescente desses grupos políticos no cenário europeu. Além disso, as novas eleições na França, que culminaram na ascensão de líderes populistas e anti-imigrantes, sinalizam uma mudança no equilíbrio de poder na política do país.
No Leste alemão, a AfD tem conquistado cada vez mais espaço e apoio popular, se tornando uma das forças políticas mais relevantes na região. Isso levanta preocupações sobre os avanços da ultradireita e suas consequências para a comunidade imigrante na Alemanha e em toda a Europa.
Imigrantes e minorias étnicas temem ser alvo de políticas discriminatórias e repressivas, bem como sofrer ataques e violência por parte de grupos extremistas. A retórica anti-imigrante e a demonização das minorias étnicas promovidas por líderes populistas e ultranacionalistas têm contribuído para fortalecer um clima de intolerância e ódio no continente.
Diante desse cenário, a comunidade imigrante na Europa se mobiliza para resistir à onda de ultradireita e buscar formas de proteger seus direitos e sua segurança. Organizações de defesa dos direitos humanos e grupos de ativistas têm atuado para conscientizar a população sobre os perigos do discurso de ódio e da intolerância, promovendo a inclusão e o respeito à diversidade.
Em meio a um contexto de polarização política e crescente radicalização, a luta contra o avanço da ultradireita na Europa se torna uma urgência para garantir a proteção e o bem-estar de todos os cidadãos, independentemente de sua origem ou nacionalidade.