Surpreendentemente, a pesquisa também revelou o aumento do apoio ao partido de extrema-direita Chega, que agora ocupa o terceiro lugar na disputa, com 12,8% das intenções de voto. Este resultado representa uma mudança significativa em relação às eleições anteriores, onde o partido ficou em sétimo lugar, com apenas 1,3% dos votos.
A possibilidade de uma aliança entre o Chega e outras legendas conservadoras, como o Partido Social Democrata (PSD) e o Centro Democrático Social – Partido Popular (CDS-PP), tem gerado controvérsias. Apesar de os sociais-democratas negarem essa possibilidade, o líder do partido extremista tem buscado apoio de diferentes frentes políticas.
No contexto dessa nova realidade política, especulou-se a hipótese de uma nova ‘Geringonça’, em referência à aliança que permitiu a vitória eleitoral do PS em 2015. Essa coalizão poderia contar com setores ambientalistas progressistas, como o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e o Livre.
Além disso, a possível realização de eleições antecipadas tem levado líderes políticos, como o vereador João Ferreira do PCP, a se manifestarem sobre a oportunidade de reforçar a luta social e a influência dos comunistas. Outros líderes, como a ex-deputada Ana Gomes, também expressaram sua opinião sobre o cenário político atual.
Em meio a essa especulação, tem havido um debate intenso sobre a instabilidade social e política, problemas na saúde, na escola pública, na habitação, privatizações, entre outros temas. Os desdobramentos desse novo cenário político certamente terão impacto significativo na dinâmica do país e na vida dos portugueses. A população aguarda ansiosamente para ver como os partidos e líderes políticos irão lidar com essa nova realidade.